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quarta-feira, 4 de julho de 2012

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Um ensaio repentino, uma má notícia, vários ressentimentos. Quando dei por mim, senti algo rolar em meu rosto, e o nariz aquecer e enrrugar. É, me pareceu um ato de desespero, mas não foi. Foi uma, duas, três lágrimas, e não paravam mais. Agora, era um grito sufocante num vazio sem fim. O maior que eu pude dar. Meu silêncio. Um olhar desesperador, vendo tudo indo, e sendo jogado ao vento. Lembranças ruins tomadas ao ego e postas como desafio, uma surra diária de palavras que doem, que ferem  e desencorajam. Eu tenho que ser forte. Eu tento me lembrar toda vez que me jogam um balde de água fria e me acordam. Será que vale mesmo á pena mergulhar na ilusão e se deixar levar por suas fantasias pessoais?

Aquela voz nunca me deixou. A mesma que me enlouquece e me faz acordar suando frio na maioria das madrugadas. Eu  nunca me senti tão boa o bastante para desistir. A verdade é que eu nunca quis enxergar. Cansa olhar para trás, cansa ter que se enconder, cansa ter culpa e nunca ser o suficiente. A minha semana está tão cheia, e eu estou tão decepcionada comigo mesma...denovo. É aprender das piores maneiras a diferença do querer e não poder. Claro, nunca me passou pela cabeça aquela pergunta : ''É isso mesmo o que eu quero?'',''Será que estou fazendo certo?'', mas me fazem pensar no que eu poderia ser se eu fosse outra coisa, ou tivesse outro foco, e isso me deixa tão enraivada, e tão zangada! Daí o capricho, daí o ''provar que eu posso'', daí nasceu o ''dias de uma dançarina''. Foi sim, uma forma de dizer e berrar ao mundo pra quê vim. Foi sim, um ato desesperante, no dia 16 de março de 2011, momentos antes de pôr meus pés naquela escola, e descobrir um mundo no qual eu já me imaginava á anos! Foi sim, é, e vai ser.

É difícil olhar ao redor e ter que seguir sozinha. É bem pior ter que aprender só, se sentir só.

With Love, Mona

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