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sábado, 2 de julho de 2011

2º Semestre, de volta a normalidade

Depois de 2 semanas de férias, o 2º semestre chega, e agora, estou de volta as minhas atividades normais. Estranho, mais, não sinto que as semanas passaram rápido. Cada dia que fiz e não fiz, deixei e não deixei de fazer pesaram e sossegaram minha consciência. Não me sinto mais cansada, mais também não estou com vontade de voltar minhas atividades diárias. Deus, me abençoe em tudo o que eu fizer. Perdoai meus pecados, e dai-me disposição e força para concretizar todos os meus planos, e alcançar meus objetivos. A rotina me espera com felicidade. Nós já nos declaramos inimigas. Por outro lado, não vejo a hora de rever meus amigos, treinar com o professor do lado, dançar, dançar, dançar... Me dá sono. Será que é preguiça? Se for, vou agora mesmo na praia mais próxima tomar aquele banho salgado com direito a 3 pulinhos e tudo. Me sinto bem saindo das férias. Com a chegada do inverno, lembro-me que meu aniversário se aproxima e dia 16 faço 4 meses no balé. Fico meio confusa em colocar se 'estou na dança' ou 'estou no balé'. Danço três tipos  de dança: Balé, Dança Moderna, e Dança Popular Regional. Tudo bem, vou  fazer quatro meses na dança !
2 semanas foram o suficiente pra eu treinar um pouquinho, acertar minhas agendas queridas, e me reeducar. Dia após dia, deixando aos poucos manias que não me agradavam. É claro que eu queria ter feito tudo que planejava, mais não sou a santa né?  7:00 da manhã, o solzinho fresco de uma manhã abafada depois de uma noite de chuva, bate no meu rosto, e depois de uns 5 a 8 segundos me lembro que, se são 7, estou atrasada, mais se são 6, tenho 1 hora pra me arrumar. Ruim seria se eu não tivesse nada pra fazer. Ruim seria se eu tivesse sobre carregada demais. Dá tempo até de ler um livro. Dá tempo de terminar as lições, e fazer as contas das notas das duas unidades do primeiro semestre, pra ver quantos pontos eu preciso pra passar de ano. Agora eu tenho essa preocupação. Eu nem sei se é preocupação. Deixar de fazer as lições de casa pra dançar não é preocupação. Eu sempre me viro depois. Me dando bem, ou me dando mal mesmo. Costumam me dizer que eu  me saio bem em me virar. Talvez. Parte das coisas que sei aprendo só, mais, mesmo assim, mesmo não precisando ou precisando de alguém, não me sinto sozinha.
Eu ainda me acho tão nova na dança, e ao mesmo tempo, sinto como se estivesse lá a séculos. Quero ver logo os resultados, afinal, estou me esforçando muito. Sinto que não tenho do que reclamar. Nem tanto me orgulhar, apenas olhar além do horizonte.

With Love, Mona

segunda-feira, 27 de junho de 2011

De onde vem

De onde vem essa força desconhecida, essa intensidade maravilhosa que surge do meu ser, quando meu corpo começa a sentir o prazer de dançar? De onde vem essa sensação maravilhosa depois de horas de ensaio, depois de dias de treinamento, depois da eternidade intensiva que sinto todos os dias? Será que é bom? E se eu me cansar? O que farei depois de envelhecer? Será que vou conseguir? Não sei. O importante agora é sentir-me bem. Mesmo que depois venha me arrepender, vai ser o arrependimento mais gostoso da minha vida. E de onde será que vem, essa coisa intensa, desconhecida que rapidamente vem, só em eu colocar minhas sapatilhas? 
Não quero saber. Não irei me arrepender. Não sei se faço o certo ou não, mais tenho certeza, é o que eu quero. É impossível  mascarar algo tão claro. Um sorriso que contagia, minha fé, e a agonia. Me gela e me esquenta ao mesmo tempo, é incrível!  Nos dias frios, nos dias quentes, nos abafados e diferentes, de onde vem a inspiração? Essa felicidade, linda, gostosa de sentir? As vezes o amor é tal claro, tão gentil, tão amor. É difícil de explicar. Não tem por quê explicar. Não tem como resumir algo tão forte em um texto. Escrever um livro? Uma música! Talvez... Não tenho porque compreender. Dançar, é minha vida. Dançar, é meu porto seguro. Não entende? Tampouco eu. A vida, ela é como um filme. A diferença pra vida real, é que no filme, já sabemos o que vai acontecer.