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sábado, 25 de junho de 2011

O de tudo um pouco me completa, meus mundos me fazem feliz.

Ultimamente venho sentindo falta do desconforto. Me assusta profundamente. Mais, sinto falta dos gritos da professora, as cobranças dos outros professores, me acostumei a ter o que fazer, e mesmo quando eu não quero fazer algo, e fico sem nada pra fazer, eu faço apulso por mim mesma, pelo meu próprio eu. As férias estão sendo as melhores. Aproveitadas o máximo possível, não estou tendo do que reclamar. Lendo livros, vendo filmes variados, estudando o necessário, até porque ninguém merece voltar das férias com a cabeça ainda nas férias não é? Treinando um pouco menos, descansando mais, é pra isso que as férias servem. Descanso. Enquanto ao karatê e a dança, tenho que admitir, pratico mais balé, do que karatê. Essa parte não assusta ninguém, já que todos já sabem HAHA', falando em karatê, esqueci de contar, mais comecei as férias abrindo com chave de ouro!! Num bairro de Salvador, não muito distante, tinha uma menininha que treinava pra caramba todo santo dia, ou melhor, toda santa noite (apesar de que algumas noites eu dormia mesmo por preguiça, mais isso não vem ao caso.). E, com base no seu treinamento 'karaketivo' a menininha passou no exame de faixa, beem feliz, e muito mais feliz foi 1 das melhores notas do exame de sua academia ^^ ('uma das melhores', porque 2 karatecas receberam essa benção \o/) , como ela, com seu esforço no começo do karatê, ganhou a melhor nota em 2009, agora, com o 2º troféu, ela se torna uma bicampeã. E vamos as fotos!! \o/


O interessante, é que eu não vi minha nota, com medo de ser suuper baixa. Eu jurava que me sairia muito mal e perderia... Com o resultado, tomei um susto, claro. (como sempre ¬¬) E, depois, como podem ver, está evidente que fiquei super orgulhosa com o resultado ^^.

Jade!! A outra abençoada que ganhou a melhor nota. Por incrível que pareça, tivemos o mesmo número de erros, tiramos a mesma nota, e ganhamos a mesma quantidade de pontos no exame.. Fichas gêmeas!! \o/ Companheira desde a faixa branca. Campeonatos, exames entre outros, estamos lá!! 

Depois dessa noite, minha voz nunca foi a mesma. Fiquei rouca de tanto gritar 'Uhu!!' e outras coisas que não lembro agora hihi. Observando a foto, me lembrei que não parava de coçar meus dedos no troféu. O.O


                                           *               *              *                 *              *

Voltando a realidade, no outro dia acordei rouca e resfriada, mais ainda super feliz. Esses dias, andei procurar dormir menos, aproveitar mais, dançar mais, minha flexibilidade ainda não está como eu quero. Então, treino, treino, treino, treino! Até eu achar que está bom, até está bom, vou treinar mais e mais.
Ando vendo imagens, filmes, e outras coisas que me estimulem a não me preocupar com os machucados, as dores e outras coisas que incomodam. Acho que tem funcionado e muito. Aprendendo a ter uma postura de karateca e bailarina ao mesmo tempo, não acho, tenho certeza, que sou feliz. Não tenho problemas em lidar com a felicidade, não me preocupo se ela irá acabar ou não. Sendo intensa, é o que importa. Caso acabe um dia, não, não irá acabar, meu amor pelo que eu faço é tão grande, que, não se acaba, apenas se vai por uns tempos, e volta. Sou composta de tudo um pouco. Mais meu tudo, se alimenta da liberdade que meus sentimentos tem. Porque ser feliz, não é saber o que fazer, mais fazer com gosto, com carinho, com paciência, com amor.



quarta-feira, 22 de junho de 2011

Depois do depois..


Depois do desabafo, continuei erguendo-me sempre. Não é novidade, sou acostumada a fazer isso, já que eu sempre fui sozinha. Lendo, ouvindo músicas, treinando feito uma condenada. Mais, fazer oque, é o que eu gosto. Isso me ajudou a aumentar minha auto-estima, depois de caminhadas longas e agradáveis com minha mãe, lendo pra caramba, acho que estou sendo otimista, até porque, tento tantos outros romances pra viver ainda. Fiquei bem. Estou bem. Não guardo mais rancor, e longe de mim me vingar. Com a minha organização em processo, e descanso levado a trilha sonora, levo as férias. Tentando atualizar as coisas, tentando me atualizar. Apesar de ter 24 horas a minha disposição pra fazer o que quiser, ainda sinto que tenho pouco tempo. Tirei as férias para descansar, interagir, organizar, enfim, tudo o que a rotina não me deixava fazer. Odeio a rotina, pois ela rouba a magia dos detalhes, deixando-lhes com um soar de sem graça. Assistindo ontem 'a mulher invisível' concordei com oque disseram sobre os casamentos. - O amor nos leva ao casamento, o casamento nos leva a rotina, e a rotina tira a essência do amor, levando assim, ao divórcio. Só tenho 6 palavras pra dizer : Essa lição guardarei para toda vida. Com dor na virilha e os pés massageados, me sinto calma. Claro, com tantas variedades de chá que tem aqui. Assim como a rotina, acho o hábito uma coisa inútil. Então, faço de tudo pra inovar no dia-a-dia, o que é muito difícil. As vezes acabo me rendendo a rotina, pois é fácil cair nela. Acordo, vou pra escola, almoço, vou pra dança, depois, chego cansada, e ai, amanhã já chega, então é terça ou quinta dia de karatê. Todos querem treinamento, querem resultados. Eu quero mais que eles. Mais eu só queria mesmo, ter 10 minutos pra tocar uma canção no violão, ter um tempinho pra assistir tv, sem  que a consciência te acusasse ao lembrar que você esqueceu de fazer a lição anterior, ou a mãe reclamando porque você não fez sua tarefa diária. Eu só queria fugir da rotina um pouco. Fugir do mundo. Depois das férias, eu sei que vou achar que elas passaram tão rápido, e eu não pude aproveitar nada, mais, depois do depois, você só quer saber do resultado, de como você se sentiu. Eu sei que, no 2º semestre, eu vou ralar pra caramba, meu corpo vai estar um lixo, as provas estarão mais difíceis, mais, eu vou fazer oque?


Resumindo o texto : Quero descansar, mais já me sinto descansada, então como estou com organização em processo, vou contar um pouco minhas atualizações. Para começar, logo no primeiro dia, comecei com as coisas simples. Fiz uma lista das coisas que eu achava ruim em mim, e aos poucos, a cada atitude, com alerta, fui pensando duas vezes. Eis as coisas:

-Falava palavrão :X (isso nem precisa falar, é ridículo ¬¬')

-Era mal organizada ! (como, nem arrumar a própria cama..)

-Não tinha horário pra comer (apesar de eu não sentir fome em horário algum, mais, como nos horários certinhos pra evitar alguns probleminhas no organismo ^^)

-Deixei de ler por conta da rotina ( terminei alguns livros inacabados, comecei outros que peguei mais não tinha coragem de ler, por medo do tempo)

-Não escutava antes de ouvir ( diz um ditado ou sei lá oque,  que nós temos 2 ouvidos e 1 boca para, ouvir demais, falar de menos, e sem contar, que depois dessa observação melhorou muuuito a minha relação com minha mãe, mais, ainda sou tagarela =P)

-Ciumenta no último (comecei a controlar meu sentimento maior)

-Treinamento.. Oque é isso? ( andei meio preguiçosa esses dias, mais nada que uma corridinha básica pra alertar o corpo, e ter logo vontade de daaaaaaaançaar! \o/)

-Era muito 'ser ou não ser' certinhos assim, só conseguem dores no corpo e cansaço na alma. (Seja otimista sempre! na alegria e na tristeza)

-In-tro-me-ti-da - Claro que, na maioria das vezes, tentava apenas ser legal, mais depois, fui chamada atenção e observei mais esse meu 'hábito' meu. Me contento, não faço mais. ( Odeio tédio, amo alguém pra conversar. Futucava mesmo! mais isso é passado)

Mais isso é passado... Essa minha parte, esta deletada de mim. Acho que depois de ter observado essas coisas, ficou mais fácil de me expressar. Amanhã, depois de amanhã, até depois das férias, 3 palavras marcam daqui pra frente.  - Rotina nunca mais!


segunda-feira, 20 de junho de 2011

O que eu posso fazer?


Noite calma, as férias chegaram, e com elas, a minha triste experiência do doce sabor da decepção. Não acredito que cheguei a esse ponto. Mais agora, não mais importa como cheguei ao ponto e a que ponto cheguei. Rezava para que terminasse logo, mais, depois que terminou, não entendi a minha tristeza. Talvez, já teria sabido aonde isso poderia chegar, eu só não sabia quando. Sempre pensei que era muito nova para 'amar' alguém, nunca me importei com o amor. Sempre achei ele escroto, e fútil. Não ligava para as consequências, aliás, não me importo mesmo no assunto, ou nunca quis me importar por algum motivo que ainda não descobri. Sempre deixo meu amor pela dança ir além das fronteiras de todos os episódios da minha vida, em todos os aspectos, qualquer que fosse. Gostar de alguém, ou amar alguém, o termo que acharem melhor, nunca me passou pela cabeça. Tudo bem que uma coisa é atração, e outra, é amaaar. Amor, o meu, o teu, o de todos, o sentimento que ninguém sabe o certo o que é, causando sensações individuais, amor é amor do olhar de cada um, ele é um sentimento individual!
Nunca me entreguei, nunca quis, nem mesmo olhei. Essa história mudou, isso foi até um dia.
Era sábado, 2 de Outubro de 2010, eu estava me preparando para um campeonato externo, para o dia 9. Sabendo dos boatos que rolava, nunca me estressei. Como dizia meu divo Clodovil: Que falem mal, mais que falem de mim. Eu estava na internet naquele sábado, era 10 da manhã e eu não sabia o que estava fazendo ali, no sábado de manhã, sem ao menos colocar uma música. Conheci ele meses antes, na verdade, 1 semana depois do meu aniversário. Mesmo sabendo por mini-jornalistas que ele gostava de mim, ria da cara dele constantemente, 1º motivo porque ele não me conhecia, 2º motivo porque era mais novo que eu, não tinha experiencia, e bem, ele era tímido , 3º motivo porque ele simplesmente não falava. Tudo bem, nos falávamos  diariamente, ou melhor, noturnamente hihihihi. Dia vai dia vem, dois meses se passam, no dia 2 de outubro, as 10:24 da manhã, ele finalmente falou o que sentia. No início eu achei tosco. Mais sabe água mole em pedra dura, tanto bate até que fura? então, foi isso o que aconteceu. Comecei a ter prazer em falar com ele, depois, os sorrisos, e logo em seguida, o coração já alertava: paguei minha língua, me envenenei com meu próprio veneno, e estava apaixonadamente, apaixonada. Depois disso, ficamos igual a pombinhos >.<.
Os tempos passaram, e eu entrei na dança, meu melhor e maior sonho-amor. Nós nunca nos falávamos, já que éramos de horários diferentes. Sempre pegava-o olhando pra mim, em momentos de distração, eu apenas, sorria. Eu sabia que, em determinado momento isso ia acabar. Isso tinha que acabar. Era uma loucura!Quase nunca nos víamos, só pelo msn. Passava o dia toodo que deus dava, pensando nessa criatura!  Quando estava na dança, quando estava no ônibus, quando estava no ponto de ônibus, no colégio, com os amigos, enfim, parte do dia era 'dele'. Até que, de uns meses pra cá, tudo se esfriou, como se estivessem jogando cubinhos de gelo em nós. Mesmo estando apaixonada, não podia parar meu mundo pra pensar em algo ' sem futuro', continuei minha vida, com sucesso quase sempre, na tristeza e na alegria, lutava quando preciso. Até que, em um sábado da vida, ele falou comigo. Eu já sabia o que era, só não tinha certeza. Minha intuição não costuma brincar comigo. Ele disse que sentia muito. Essas palavras simplesmente quebraram meu coração em milhões de pedaços. É tão engraçado quando as pessoas dizem 'sinto muito', porque, simplesmente, elas não sentem. Eu ainda tenho muito a aprender, e sei que não deveria me apegar, é o primeiro, e por isso, memoriável. Depois de uns dias, fiquei triste. Não chorei. Meu silêncio foi o suficiente pra demostrar o aperto que senti. A perda nos mostra o que a suficiência não pode nos mostrar. Fiquei triste por que meu coração se quebrou, ele era tão lindo *--------*. Minha jornada começa daqui. Esquece-lo não é o suficiente. Coração quebrado, não se cola. Sempre restará micro pedaços. Espero que eles se dissolvam em lágrimas de felicidade. Espero que meu coração se endureça, para que ele não seja quebrado novamente. Só depois, só depois de tudo, o meu tudo foi destruído.Meu coração não é reciclável.
Eu só precisava de mais decepções como essa, mais, eu não tenho o porque passar por isso novamente. Eu só precisava entender que o valor que eu dava nunca foi o suficiente. Nosso valor nunca é suficiente, e nós só percebemos isso, quando termina. Eu não precisava de tempo, nem de atenção, nem de nada, eu mal me precisava, nem precisava tanto dele, eu só precisava entender que eu não precisava entender de nada. Eu só precisava saber a diferença entre precisar e querer. Mesmo assim, eu estou bem...

  ...Eu estou mentindo.

With pain in my heart, Mona.