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sábado, 9 de julho de 2011

Deixe-me ir.


Mais uma tarde que se vai, eu estou no mesmo lugar. Me sinto aprisionada ás noites frias e melancólicas. Eu não estou bem. Não posso voar, não posso correr, nem andar, ao menos rastejar. Presa aos meus sentimentos, agarrada a meus pensamentos, discreta e ao mesmo tem afoita, eu não sei mais o que dizer. As palavras não querem mais sair da minha boca. As palavras foram levadas ao vento. Cansada de estar em um só ponto, me desafio a ser como o vento, porque me aprisiono tanto? O que me impede de voar, que ainda está aqui? O não saber é terrível. Mais ao mesmo tempo, me conforta. Não sei como mais conforta.  Do nascer ao pôr-do-sol,  algo me intriga. Da janela do meu quarto vejo os dias se passarem e a cada dia sinto que não sou mais a mesma. Não deixo de dançar, não deixo de fazer o que eu gosto. Ainda falta mais. Meu corpo e pensamento exige mais, eu não sei, eu sinto. Essa angústia é tão desesperadora, me dissolve por dentro.  Eu realmente gostaria de perguntar a minha mãe ou algum mais velho o que eu preciso. Eu realmente queria que todas as perguntas tivessem respostas. Eu realmente quis um dia saber tudo, em outros, não saber mais nada. Sempre pensei que eu só queria aquilo que eu precisava, mais agora, a consciência pede mais, exige mais, me deixando muito louca. A liberdade não é mais tão minha, quanto eu pensava.

With Love, Mona

Um comentário:

  1. Sei como se sente.Eu também me sinto assim alguns dias.Parece que você está vazia por dentro,dar aquela preguicite enjoada iixi!!!É um porre total.
    Eu odeio quando eu fico assim,eu fico chata e sem querer dou "patada" em todo mundo mesmo ninguém tendo culpa do que estou sentindo.
    Me encontrei dentro dessa postagem.

    bj ray

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