
As semanas passaram, as horas voaram, momentos deixados pra trás como lembranças talvez esquecidas. Meu 1º semestre que no entanto não é tão meu quanto parece, passou de vento em polpa, levando e trazendo grandes acontecimentos em minha vida. Talvez podem ir ao meu álbum com fotografias de todo tipo, talvez a meu arquivo no computador, ou em textos escritos por mim com pensamentos indo do 1º de Janeiro, até aqui. De todos os dias que vivi, nunca me senti tão presa comigo mesma. Sinto o tempo contra mim, correndo, correndo, sem querer parar. Não estou sujeita a surpresas no momento, somente presa ao meu, dentro do meu talvez...
Apesar de não gostar muito da ideia de mudar, faço o possível e o impossível para me organizar, tem pessoas que tem o dom da organização, mais no meu caso, esse dom esqueceu-se de se dar um pouquinho a mim quando nasci. Ainda sim, encontro pessoas que, nesse frio inspirador,e inocentemente lindo, precisam de carinho, atenção, e até um pouco de mimo, e, pra falar a verdade, sou uma daquelas pessoas que param tudo para ajudar, inclusive seu próprio mundo. Odeio ver alguém triste, grito e torço pra caramba quando alguém precisa, não me importo em abraçar e beijar quem quer que seja. Prazer, sou a Maria-Fofurice, batizada desde a 2ª serie assim, acho que o que faltou de organização em mim, tem de carinho para o mundo.. (#quedóquedóquedó.)
As vezes, me acho louca por pensar bobagens, mais, no meu eu, eu espero ser completamente normal. No fim, eu acabo confusa. Não sou louca por pensar bobagens, sou louca por acreditar em tudo, achar que as pessoas pensam o mesmo que eu, e talvez seja louca também por querer fazer do perigo, meu melhor amigo.
Mais, no entanto, eu tenho meus momentos que vem do além, e que eu nem sei explicar. Como uma sangue-frio que não tem pena de ninguém. Não sou falsa, só mudo de idéia rapidamente, sou calma, pacífica, não besta. Não me irrito facilmente, e amo me mostrar ao mundo, mostrar pra que vim, não quero ibope, só reconhecimento. Não quero que ninguém me entenda, só me escute. Por que quando eu perder as riquezas do meu eu, eu não quero mais nada, não quero mais ninguém, nem mesmo um calmante.Apenas questão de um sorriso, um abraço, um conforto, não precisa ter muita coisa, só precisa ser sincero.
With Love, Mona