É, as férias chegaram, a saudade diminuiu ao longo dos dias, a preguiça aumentou, o contato evaporou. Eu não reclamo, apesar de que não vai fazer muita diferença se eu me revoltar ou não. Isso não vai deixar de ser o que está sendo agora. Um tédio. Eu sei, vai melhorar. Acredito que eu sou otimista. Otimista mesmo, com tudo e com todos. Menos comigo. Sou daquelas pessoas que tem conselhos pra todo mundo, menos pra mim. Já acostumei com o fato de dar tchau á um ano tão legal que foi 2011, e dizer oi á 2012. É, porque 2012 já está ali virando a esquina, doido pra bater na porta, e eu ainda nem sei como e por onde começar. Sempre quando o ano vai terminando, eu leio minha agenda pra ver o que de mais importante escrevi. Faço uma cópia do meu maior sonho ou meta, em outro papelzinho, e queimo na noite de natal. Minha mãe nunca me achou normal por conta disso. Faço isso desde os 8. Eu acreditava, como acredito até hoje (rs) que é a melhor forma de levar meu último pedido do ano á deus. Eu nunca acreditei em papai noel. Minha mãe me confirmou HAHA'. Acho que esse blog existe por conta do papelzinho queimado em 31 de dezembro de 2010. Na minha agenda de novembro dizia que eu queria tanto, mais tanto entrar na FUNCEB, queria tanto ser uma dançarina, iria tanto encher o saco da minha mãe! Queimei o papelzinho verdadeiro, nem fiz cópia hehehe. Eu costumo guardar minhas agendas. A desse ano foi especial ! Foi presente ! Uma amiga minha me presenteou em junho desse ano, com uma mini agendinha. Deixei a minha de lado, e comecei a usa-la como bloco de anotações da dança rs(valeu raissa). Não sai da minha bolsa, não deixo NINGUÉM ver. Dia 25 vou ver o que eu escrevi de mais importante nela. Mais quer saber? Acho que a coisa mais mportante pra mim já aconteceu. E vocês já sabem o que é. Não vou repetir. O ano está terminando por um lado bom, e outro por um lado ruim. Mais sabe aquela sensação gostosa que você sente depois de ter feito aquilo tudo que você nem imaginava fazer. Mais fez. Fez tão bem que voltaria no tempo só pra sentir o mesmo medo besta, o mesmo friozinho na barriga que você sentiu naquele instante. Até o friozinho na barriga é gostoso quando a lembrança é boa. Por mais que as lembranças sejam idiotas, se te fazem rir é porque são boas. Tô arrumando a vida pra bagunça-la outra vez em 2012. E fazer aquele mesmo drama que eu sei que eu vou fazer no ano que vem. Fazer aquela mesma festa quando lembrarem de mim numa ocasião importante, ou ser lembrada por uma pessoa especial. Fazer aquele mesmo drama quando não lembrarem de mim. Chorar naquele mesmo livro que eu acharia que seria impossível, até chegar outro melhor e eu esquecer daquele que eu chorei pouco. Chorar ainda mais naquele filme lindo dos anos 90 ou 80, que eu me culpo tanto por ter a lerdeza de ter só assistido, 10, 20 anos depois do lançamento do mesmo. Fazer novos amigos. Esquecer os velhos e lembrar deles de vez em quando, voltar correndo para os braços dos verdadeiros quando levar uma rasteira da vida.São coisas que agente julga não ser importante na nossa vida, mais se nós olharmos bem, sem elas, nossos dias não seriam os mesmos. Então são importantes sim. Importante no final das contas, é o que agente julga ser importante. Então pra mim não importa se algo é importante ou não porque, se está acontecendo com minha pessoa, tinha que acontecer, e tudo o que tem que acontecer, de fato é importante. Nunca se sinta insiginificante. E depois? Depois, não se preocupe com o depois. Mais também não viva como se hoje fosse seu último dia. Não olhe para trás. As lembranças só servem para te fazer pensar o quanto você era mais feliz(ou menos) que hoje. Mas as vezes, as lembranças são tão boas, mais tão boas, que fazem vocês estar em outro mundo não é? Eu o conheço bem. O mundo dos sonhos, da ilusão. É ruim acordar não é? Eu passo por isso hoje em dia. E reclamo por dentro, comigo mesma. Falta tão pouco tempo pro ano acabar... Chega passa um filme né? Tá na hora de "formatar" minha mente. Me aproximar de tudo que me faz completa, de tudo que me faz feliz.
HOHOHO, feliz natal
With Love, Mona
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